5/27/2011

Aplicação dos Recursos Tecnológicos na Educação

1 - O Professor, o aluno, o giz, a lousa e a tecnologia

1.2 - A tartaruga e o coelho


Com o avanço dos sistemas de vídeo, da informática e outros meios de comunicação cada vez mais rápidos para difusão da informação, entra em discussão a utilização destes meios no processo do ensino nas escolas em seus diversos níveis.

GUATTARI (1) afirma que "agora é a máquina que irá ficar sob o controle da subjetividade, não de uma subjetividade humana reterritorializada mas de uma subjetividade maquínica de um novo gênero". e "com a temporalidade introduzida pelos microprocessadores, quantidades enorme de dados e de problemas podem ser tratados em lapsos de tempo minúsculos, de modo que as novas subjetividades maquínicas não param de adiantar-se aos desafios e aos problemas com os quais se confrontam". Afirma ainda que "a mídia e as telecomunicações tendem a duplicar as antigas relações orais e escriturais".

LYOTARD (2) diz que "na análise do sentimento estético encontra-se em jogo a análise do estado de uma comunidade em geral. Aquilo que está em jogo na recepção das obras é o estatuto de uma comunidade sentimental, estética, bastante "anterior" a qualquer comunicação e a toda pragmática.", e faz uma pergunta: "o que ocorre com o sentimento estético quando situações calculadas são propostas como estéticas?".

Considerando estas colocações, o sistema atual de ensino, a velocidade e penetração que os avanços tecnológicos de comunicação tem sobre a população e em particular junto às crianças e adolescentes, a diferença entre a retenção da informação passada a alunos pela forma de ensino tradicional, tendo como recursos didáticos a lousa e o giz, e a retenção da informação quando utilizados recursos como vídeo e computador em sala de aula são em muito desproporcionais.

Porém discute-se que a utilização de novos recursos didáticos como vídeo e computador limita o senso de pesquisa e provoca o entregar ao aluno informações prontas, já mastigadas e que o resultado desta ação não desenvolve o potencial do mesmo.

O ensino segue hoje praticamente os mesmos métodos didáticos já utilizados há muito pelas escolas. Acrescentou-se, como já citei, retroprojetores, projetores de slides e alguns outros instrumentos como recursos didáticos, porém temos presenciado a resistência de alguns professores na utilização de recursos mais avançados. Ou por desconhecimento dos equipamentos e seus recursos, ou por receio que venham a ser substituídos por vídeos ou computadores.

Acredito que o uso adequado dos recursos tecnológicos vem de encontro com a necessidade e expectativa do aluno junto à escola.

Bem utilizados, os recursos proporcionarão um grau de aprendizagem com maior eficácia além da valorização do próprio professor que, ao contrário do que se possa vir a pensar, poderá passar seus conhecimentos com mais segurança e estará mais próximo da realidade extra-classe do aluno.

Afinal, fora da escola o aluno vive a televisão, o computador, a multimídia, a Internet, enfim, vive uma realidade completamente diferente daquela que encontra na escola

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

1 - GUATTARI, Félix. Imagem Máquina, a era das tecnologias do virtual. Capítulo "Da Produção

de Subjetividade". Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

2 - LYOTARD, Jean-François. Imagem Máquina, a era das tecnologias do virtual. Capítulo "Algo

Assim: Como Comunicação... Sem Comunicação". Rio de Janeiro: Editora 34, 1993

Fonte: http://www.willians.pro.br/didatico/Cap1_2.htm

Texto disponível em < http://www.willians.pro.br/didatico/Cap1_2.htm >. Data de acess07 /04 /2006

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